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Monte Pascoal é uma nova marca de charutos produzida na Tabacos Mata Fina, empresa comandada por Lorenzo Orsi.

A fábrica fica em Cruz das Almas, recôncavo Baiano, bem no coração da região privilegiada para a produção do fumo brasileiro de alta qualidade.

Os charutos Monte Pascoal levam somente tabaco 100% nacional da melhor procedência, o que os tipifica como puros verdadeiros. Os tipos usados são Mata Fina e Mata Norte. Embora contenham os mesmos padrões genéticos, o terroir (combinação de solo, clima e trato) faz o sabor e o aroma desses dois tabacos serem nitidamente distintos um do outro. O Mata Fina, de complexidade aromática marcante, apresenta um bouquet que poucos tabacos no mundo oferecem.

Já o Mata Norte se caracteriza pela força. Assim, cada produto da linha ganha um blend diferente desses dois tabacos, permitindo que a bitola degustada ofereça um sabor totalmente original, tanto pelo formato quanto pelo blend em si.

Depois de enrolados por mãos habilidosas, cada charuto passa por um rigoroso controle de qualidade que, entre outros aspectos, testa fluxo, acabamento e coloração da capa. Os charutos, uma vez aprovados, vão para a sala de maturação, onde permanecem por no mínimo 3 meses. O descanso serve para deixar que os tabacos dentro do charuto “casem”, tornando assim o sabor mais homogêneo e aveludado. Esse processo é fundamental na fabricação de um charuto super premium.

Os charutos Monte Pascoal são comercializados em caixas com 25 e 10 unidades. Comunicação e embalagem foram desenvolvidas por uma agência especializada, premiada no Brasil e fora dele. As figuras que adornam a caixa remetem ao Brasil do descobrimento, valorizando os quinhentos anos de tradição brasileira no cultivo e trato dos melhores tabacos.

Vale lembrar que Cristóvão Colombo, primeiro descobridor a conhecer o tabaco, não estava interessado pelo fumo, pois sua viagem tinha como objetivo encontrar uma nova rota para chegar até a Índia. Por isso existem vários candidatos ao cargo de introdutor do fumo na Europa, segundo historiadores: o monge Ramon Pane, os navegadores portugueses Fernão de Magalhães e Pedro Álvares Cabral, o conquistador espanhol Hernando Cortez, Francisco Hernandez Gonçalo, Hernandez de Toledo, e até mesmo Américo Vespúcio (o florentino que deu nome à América).

Embora a origem do introdutor seja obscura, pode-se afirmar que, com o domínio europeu sobre o Novo Mundo, os marinheiros exploradores logo começaram a fumar, e após estes, colonos e conquistadores. Quando os retornaram para a sua terra natal, introduziram o hábito na Espanha e Portugal, por volta do século XVI. Em pouco tempo o fumo brasileiro dominava o comércio português de tabaco na África e na Ásia (principalmente na Índia).

 

Onde tudo começou

O Monte Pascoal, considerado o marco inicial do Brasil, foi a primeira vista que Pedro Álvares Cabral teve do país, em 22 de abril de 1500. O monte pertence atualmente ao município de Porto Seguro, situando-se dentro do parque nacional do Monte Pascoal, criado para preservar o legado histórico e o ecossistema da região, bem como sua diversidade cultural.

Dentro da área do Parque existem, além da Mata Atlântica, áreas de restinga, alagados e mangue. No Parque, as visitas são coordenadas por índios Pataxós, que habitavam a região na época do Descobrimento e se destacaram na época colonial pela integração com os colonizadores, a quem apresentaram produtos locais, como o tabaco. Esses indígenas, bastante influenciados pela cultura civilizada, possuíam tradição agrícola significativa.

Uma comissão nomeada pelo Governo Federal na década de 1930 determinou o exato ponto do descobrimento do Brasil. A concretização da proposta de criar o parque partiu do General Pinto Aleixo, que fundou o parque Monte Pascoal em terras devolutas do estado

Existe ali vasta vegetação composta por árvores brasileiras (não apenas as nativas) como pau-brasil, maçaranduba e jacarandá. A fauna também numerosa conta com preguiça, macaco, suçuarana, gavião-de-penacho e uma infinidade de serpentes (jibóias, surucucus e outras).

Assim como o parque preserva a diversidade étnica e ambiental, conservando um pedaço do Brasil cheio de encantos e mistérios, os criadores dos charutos Monte Pascoal buscaram nos requintes coloniais a inspiração para criar produtos que espelham a riqueza incomparável do país, ao combinar tradição com as mais modernas práticas de produção, em que terroir, artesanato e tecnologia produzem charutos inigualáveis.

Muitos charutos de renome internacional utilizam fumo baiano na composição de seus melhores blends. O Monte Pascoal já contava com o acesso privilegiado à melhor matéria-prima e aos torcedores mais capacitados. Merecia uma apresentação compatível com sua qualidade.

Por isso todo o material gráfico foi impresso na Holanda, na única gráfica especializada em impressão de material para embalagens de charutos. “Achamos esse trabalho necessário porque um charuto tão bom merece uma caixa do seu nível.” diz Orsi.

Fonte: http://www.charutos.com.br

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